terça-feira, 2 de março de 2010

Deu-me para isto.....



Fui às compras.....Dizem que faz bem, quando uma pessoa se sente triste(chamam de "terapia americana")... e comprei este dois perfumes, que aconselho.
Adoro perfumes...e tenho duas "freguesas" lá em casa...que se "banham" neles. Não sei com quem se parecem!!!!???????????rssssssss

segunda-feira, 1 de março de 2010

E a saga continua....

Já tenho saudades dos dias em que tinha tempo, e disposição para vir até aqui escrever coisas simpáticas e agradáveis.
Os últimos dias não têm sido fáceis...não só por tudo o que se passou na nossa ilha, mas principlamente pelo que continua a se passar com a minha mãe.

Esta semana tive que ser mesmo desagradável com um médico, para que me explicasse o que se passava realmente com ela. Pela conversa dele percebi que já não ía ao quarto da minha mãe há muitos dias. Pedi-lhe que queria saber o resultado da análise feita ao pus que sai da barriga. Respondeu-me: "Não deu nada"! Tentei falar com outros médicos de outros serviços que asseguraram ser impossível, que aquela porcaria toda que lhe sai da barriga não tenha um micóbio, um bicharoco qualquer. Depois do jantar foram ao quarto dela dizer que tinha chegado un 2º resultado da análise (12 dias depois????????????????) e que afinal o antibiótico que ela estava a fazer não servia de nada. Teria que ser mudado imediatamente. O tal "bicharoco" (que ele disse não existir) é resistente aquele fármaco. E lá foi mudado.

Sexta-feira ela teve um pique de hiper-tensão (subiu a 21) e ficou toda a tremer (nem a deixaram tomar banho). De tarde fui lá com as minhas filhas e encontrei-a tão triste que fiquei desesperada, Falei com uma enfermeira que me disse que estava tudo ligado ao estado emocional dela. Perguntei-lhe se era normal os médicos não visitarem os doentes, pois desde o dia da mudança do antibiótico, nunca mais a tinham ido ver. Ela disse que para isso estavam lá os enefermeiros e que ficava tudo registado. Pedi que visse a tensão. 12 de máxima 3 de mínima. Ficou assustada e pediu-me que não a deixasse sair da cama. Daí a pouco mediu outra vez e aconselhou a que as visitas fossem embora. Saí de lá com o coração apertado. Telefonei a uma prima que é médica que ligou logo ao dito cujo médico que a acompanha. Prometeu telefonar para o hospital e fazer-lhe análises. No sábado, entrei pelo hospital dentro decidida a fazer estrago, mas fiquei sabendo que o médico a tinha ido ver. Ontem Domingo, tornou a não passar médicos no andar.

Que classe esta, não?

Hoje passou a comitiva toda e pelo que parece a minha mãe não foi muito simpática com eles (e como é que podia ser?) e um médico ainda lhe disse que não precisam ver os doentes para saber como eles estão, basta ir ao computador. Ela respondeu, que muitos doentes, em certas ocasiões, precisam somente de saber que o médico está lá e receber uma palavra certa na hora certa. Outro disse que não é fácil mandar (deve er sido o chefe) e ela respondeu: "não me venha ensinar o que é mandar. A mim que durante 15 anos fui presidente de uma escola que tinha + de 2000 alunos e + de 200 profesores." Isto tudo foi-me dito por telemóvel, mas estou louca por ir logo falar com ela, para me explicar tudo.
E a saga continua.....não sei até quando...espero que não se prolongue por muito mais tempo, pois ela já lá está há 17 dias (desta 2ª vez.)